ASSOCIAÇÃO DE VELA E MOTOR DO VALE DO SÃO FRANCISCO

OS TIMONEIROS congregam os esportistas náuticos na região de Juazeiro/BA e Petrolina/PE. Promove regatas e eventos náuticos e trabalha pela educação náutica e uso consciente do Rio São Francisco. Contato pelo e-mail: ostimoneiros@hotmail.com.

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Maior Veleiro Do Mundo - Royal Clipper

Royal Clipper - Um luxo flutuante: Por Marcos F. Leite - 20/03/2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Remar e velejar com o mesmo barco - Triak

Sai da rotina, reme e veleje com o mesmo equipamento. Por: Marcos Ferreira Leite

sábado, 5 de janeiro de 2013

Café da manhã do ultimo pernoite de 2012 de ostimoneiros

A qualidade do video não está boa, mais quem quiser as fotos. Estou a disposição. Por: Marcos Ferreira Leite

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

VELEIRO BRUMA VIRA EM FLORIPA


Como sabes sou apreciador e
usuário de Bruma há tempos. Até
porque foi o barco que mais se
adaptou a navegação nas lagoas do
litoral norte. Leve, pequeno calado,
leme e mastro pivotantes e razoável
conforto interno. Mas ao longo do
tempo alguns conceitos preliminares
sobre ele tiverem que ser revistos.
Este naufrágio em Floripa e o do "Cervejinha" no verão de 2003, adicionados a um em
Tapes, mais outro lá por 1995 deixam uma desconfortável certeza; o Bruma pode
afundar mais facilmente que podemos esperar. Quando pela vez primeira ouvi esta
afirmação vários navegadores apressaram-se a desmistificar o fato. Apresentaram
provas que fui fazer com o Respingo. Tracionei o barco até levá-lo a grande inclinação,
com bolina e sem bolina, e em todas ele voltou a posição normal. Mas depois vi que era
prova sem consistência. Deitar barco em marina, sem vela, sem vento, águas tranquilas é
uma coisa. Tomar uma cacetada de vento com panos, bolina sem trava ou mal posicionada
e águas agitadas é outra conversa. A partir de naufrágios de Brumas e de depoimentos
tomados parti a exame mais apurado das razões que podem colocar ao fundo um Bruma
virado.
O naufrágio que me deixou mais impressionado foi o de Tapes e ele me foi relatado pelo
próprio comandante. O barco estava apoitado para a noite e obviamente com velas
ferradas. Pois um temporal pela noite tombou o barco com a cruzeta na água, o
tripulante tentou sair da cabina, acabou caindo para fora sem colete. Ficou
momentaneamente preso ao guarda mancebo e logo depois o barco afundou. Ele usou a
bóia da retinida para manter-se em flutuação. Pois com ela flutuou mais de doze horas
até ser recolhido já em plena lagoa dos Patos.
Pelo web site do Respingo tenho sido consultado muitas vezes sobre este tipo de barco,
seu uso e recomendações. Também tenho recebido depoimentos e informações de
incidentes com Brumas.
Vou te registrar o que constatei ao longo do tempo e que poderão servir a novos
navegantes. Digo novos pois é notável que o maior mercado de Brumas é de pessoas que
iniciam na vela e querem barco com um valor acessível. Temos muitos veteranos
velejando Brumas, mas estes são safos. O barco é seguro e confiável quando bem
timoneado.
Apesar do casco flutuar razoavelmente bem quando emborcado ele toma água pelas
aberturas superiores. A gaiúta de proa pode ser o começo do naufrágio. Aquele sistema
de fechamento é para não chover para dentro e só. O casco virado com cruzeta na água,
flutua com a proa levemente para baixo e a bolina um pouco para cima. Tombar para a
direita ou esquerda também dá diferença, pois o motor de pôpa não está no centro.
Motores pesados quando do lado submerso pioram a situação de retorno e podem
modificar aquela posição de flutuação pela borda. O barco não pode permanecer nesta
posição por muito tempo, e este tempo são minutos. Ele começará a fazer água por suas
aberturas no balanço das águas. É esta água somada a outros "pesos" que impossibilitam
o retorno à posição natural do veleiro.

Comandante Danílo - Grande conhecedor do Bruma 19

Por: Marcos Ferreira Leite

domingo, 25 de novembro de 2012

EMPURRADOR UM GIGANTE DO RIO

  Imagens do velejador - Avelar amador

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

NAVEGUE SEGURO


Navegue Seguro SC - Boletins Meteorológicos
Curtir esta página · 30 de outubro
Crianças e Barcos
Muitas crianças adoram passeios de barco e outras atividades aquáticas. Você pode melhorar a
confiança delas - e sua paz de espírito -, investindo algum tempo em treinamento e educação
antes de navegar. Ensinar procedimentos de emergência é fundamental.
O capitão ou condutor de uma embarcação é o responsável pelas pessoas embarcadas, mas as
crianças exigem de cuidado extra, n...Ver mais
— com Icsc Veleiros da Ilha, Hudson Nantes, Mário Motta II, Mané Ferrari, Gabriela Fantini
Ramos,Ouirson Silva, Claudio Lisboa, João Maria Paulino,Sandro Paim, Adilson Fantini, Jair
Mateus e Nova Onda Manutenção Náutica.

domingo, 21 de outubro de 2012

REVISTA VELA & MOTOR - Novembro de 1982 - Velejando com minha jangada.

Eu e Edmar - Rio São Francisco - Petrolina -PE. Por: Marcos Ferreira Leite

domingo, 14 de outubro de 2012

Reportagem da Veja em 1981-Petrolina Mar no sertão

Este Day Saler é um dos primeiros veleiros da regiao. O timoneiro sou eu e o proeiro é um amigo que chamávamos de capitão. Por: Marcos Ferreira Leite.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Buja ou Genoa - Qual a diferença?

CUSCO BALDOSO - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2010 Diferença entre buja e genoa. Agora há pouco acessei pela primeira vez a área de estatísticas do blog. Levei um susto. E não é que tem muita gente que lê o que escrevo aqui?! E os leitores não são apenas do Brasil, mas também de Portugal, EUA, Canadá, França e Reino Unido. Muito obrigado pela preferência! Por conta dessas estatísticas verifiquei que a maior partes dos leitores que não vem de acesso direto encontram o blog do Cusco através do google, pesquisando sobre a "diferença entre buja e genoa". Então nada mais natural do que eu fazer um post abordando, justamente, as diferenças entre uma e outra vela. A muito grosso modo pode-se dizer que a diferença está no tamanho. A buja, ao contrário da genoa, não tem comprimento de suficiente para passar do mastro, em direção à popa. Sendo um pouquinho mais técnico, é preciso explicar que para as velas de proa duas medidas devem ser de conhecimento do velejador: 'J' e 'LP'. A medida 'J' é a distância, medida horizontalmente (rente ao convés) entre o mastro e a ferragem de proa que sustentará a amura da vela de proa. A medida 'LP' é uma perpendicular que inicia no punho da escota da vela de proa e termina em sua valuma (ou o contrário). Na figura baixo, postada pelo Arnaldo Andrade (da velaria Cognac) e que eu surrupiei do fórum da revista náutica , pode-se perceber essas medidas, claramente, na imagem da esquerda. Ao se fazer uma vela de proa, o sailmaker leva em consideração, além de outros fatores, a relação entre 'J' e 'LP', de sorte que a segunda medida venha a ser um 'x' número de vezes equivalente à primeira. Convencionou-se dizer, assim, que será uma buja uma vela com 'LP' menor do que' J'. No caso do Rio 20, por exemplo, a medida 'J' equivale a 2,25 m. Eu tenho uma vela com LP 2,00 e, portanto, menor do que 'J'. Essa vela é uma buja. As genoas, nesse raciocínio, são grandes bujas, que têm a medida 'LP' maior do que a medida 'J'. Uma genoa 150% (genoa I), por exemplo, terá LP 1,5 vezes o tamanho de J; uma genoa II poderá ter LP na razão de 120% de J e a genoa III, LP 100% de J ou LP = J. Esses valores não são absolutos e cada barco deverá serguir seu projeto. A medida que a relação entre LP e J diminui, a altura da testa da vela de proa também pode ser paulatinamente reduzida, principalmente em veleiros armados ao tope (como o Rio 20) - vide figura da direita. Cada uma dessas velas serve para uma determinada condição de vento e de mar. A vela de proa é o motor do barco e, para que a velejada seja perfeita, deve estar em equilíbrio com o combustível (o vento), a estrada (o mar) e, também, com a vela mestra. Em linhas gerais, a medida que o vento aumenta as velas de proa têm sua área diminuída, sendo que a vela mestra também é paulatinamente reduzida, através da técnica do "rizo". Mas esse é um outro assunto!... Fonte: http://veleirobaldoso.blogspot.com.br/2010/10/diferenca-entre-buja-e-genoa.html